ECO, Humberto. A sensibilidade estética medieval. IN:_____. Arte e beleza na estética medieval. Rio de Janeiro: Record, 2010. P. 17-42.

O capítulo "A sensibilidade estética medieval" é dividido em quatro tópicos onde o autor discute a arte e a beleza na Estética medieval. No primeiro tópico o autor fala sobre
os interesses estéticos medievais e sua originalidade. Ele destaca o fato de o
olhar medieval ser voltado para a antiguidade clássica. Fala da sensibilidade
na estética das obras, e ainda aborda a forma como os sistemas doutrinais
procuravam não desviar a atenção espiritual para o sensível.
O segundo tópico aborda a polêmica
produzida pelos cistercienses que criticavam o luxo e os meios figurativos na
decoração das igrejas, pois segundo eles isso desviava a atenção dos fiéis.
Nesse contexto, os ornamentos atrapalhavam as preces, e as esculturas nos
capitéis não tinham utilidade alguma. É abordada também a questão das polêmicas
causadas pelos rigoristas à respeito da música sacra, e a constante
contraposição entre a beleza exterior e a beleza interior.
No terceiro tópico é destacada a forma
como durante a Idade Média havia uma distinção entre a beleza metafísica e a
técnica de arte pura. É abordado também o modo como os medievais convertiam o
sentimento do belo em um sentido de comunhão com o divino ou com a alegria de viver, eles não relacionavam
a beleza à algo maldito. Ao contrário da opinião dos rigoristas no tópico 2, o
terceiro tópico demonstra a aceitação dos materiais preciosos na igreja, como
uma forma de meditação. E para finalizar é feita uma abordagem sobre a forma
como o homem medieval se relacionava com estética.
Na conclusão do texto, o autor
trabalha a questão de como é distinguida a beleza e utilidade, e beleza e
maldade. É discutida a tríplice função da sensibilidade na Idade Medieval, e a
transcedentalidade do belo.
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Sara S.
de Oliveira
Acadêmica
de História
Paraíba,
Brasil